Camada de Ozônio
A camada de ozônio é uma "capa" de gás que envolve a Terra e a protege de várias radiações, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele.Devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono , um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances do câncer.Isso está incluido tudo que é aerosol.
Mas as pessoas continuam comprando esse material! E por que o governo não proibi definitivamente a fabrcação dessas embalagens?
O buraco
A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Os males
A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima, resultando no efeito estufa, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Instituto Brasil, do Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Haroldo Mattos de Lemos, disse que o aspecto mais importante do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) divulgado hoje (2) em Paris é mostrar que o aquecimento global “está chegando mais rápido e mais forte do que tinha sido previsto até agora”.
O relatório mostra que até o ano de 2100 a Terra se tornará mais quente. O aumento deve variar entre 1,8ºC e 4ºC, o que deve causar derretimento de geleiras, aumento do nível do mar e intensos furacões. Além disso, segundo Haroldo Lemos, haverá a mudança no balanço hídrico do planeta. “Vai modificar o regime de chuvas. Algumas regiões do mundo vão ter mais chuvas outras vão ter menos. Se as regiões que já têm problemas de escassez de água ficarem com menos chuva, terão sérios problemas de falta de água”, comentou.
O relatório do IPCC foi divulgado em Paris e informa que o aquecimento global significa aumento do nível do mar e catástrofes naturais mais intensas. “A emissão de gases de efeito estufa nas taxas atuais ou maiores têm 90% de chance de causar aquecimento global e alterações climáticas durante o século 21 maiores do que aquelas observadas no século 20”, diz o texto. (site Curupira)